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CATAPLASMA
- Renata Pignaton

- 29 de jun. de 2024
- 1 min de leitura
Gritos vêm de dentro, de um ventre em parto,
Param em meus ouvidos e eu choro doído
Dor que me deixa acuada com os insetos
Crio rituais incertos de um mundo quebrado
Dentro da torre sem saída, nem entrada
A estrada da libertação não se anuncia
Vem chegando o ópio
Diluindo fantasias, cataplasma nas feridas
Não muda muito, mas pouco é muito
Com fantasias e feridas virando palavras
É que prossigo fugindo do tudo e do nada.
SENTINDO-ME POÉTICA 2003
CAPÍTULO: MENOS UMA VEZ






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