O CAMINHO DAS ALMAS
- Renata Pignaton

- 18 de jan. de 2024
- 1 min de leitura
Atualizado: 20 de abr. de 2024
Descobriu-se a palavra.
Apareceu um texto de mãos dadas
e agora podemos dizer: entendi!
Por alguns minutos serei a dona
de uma mentira,
verdadeira até a hora
em que me ludibriar
com sua lógica tão inofensiva,
tão aceitável.
Deixe a mente entusiasmada
com sua luz de vela mergulhada no espaço.
O que pensar se não ou senão sobreviver.
Vasta ignorância.
Luz de estrela vista da Terra
que caiu sobre meus olhos,
perdoe-me se não a reconheci,
se não a admirei.
Julguei ser a ponta de um cigarro.
Você se inflamou,
virou fumaça
e desapareceu do meu céu.
Tentei agarrá-la como uma ponte,
mas você me queimou no caminho,
no fogo de minha perdida ambição.
Sinceramente?
Eu não queria ser levada à infinita escuridão do espaço.
Minha parada era a alma mais próxima,
onde eu me acomodaria
e dormiria para sempre na memória de alguém.
CALEIDOSCÓPIO 1998
CAPÍTULO: PEQUENAS FACES






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